Cafeicultura
Com o status de segunda cultura com maior área cultivada no Estado, a cafeicultura fluminense apresenta crescimento em todos os aspectos. A busca por aprimoramentos no manejo das lavouras somado ao desenvolvimento sustentável e aumento nas cotações no mercado vem atraindo produtores para a atividade, garantindo boa renda familiar e, principalmente, mantendo os jovens no campo.
As lavouras do Estado, influenciadas pelos fatores climáticos e bienalidade específica da cultura do café, cresceram em área, produção e número de produtores. A região Noroeste é a que detém a hegemonia na produção em todos os indicadores que permitem avaliar o comportamento da cultura. Varre-Sai, o maior produtor de café do Estado, além de concentrar o maior número de cafeicultores, responde por 44% do faturamento bruto da cafeicultura fluminense.
A EMATER-RIO auxilia diversos produtores de cafés especiais em todo território fluminense, com cursos, concursos, palestras e eventos. Essas ações de correspondentes à prestação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) trouxeram bons resultados para a cafeicultura, aumentando o número de amostras participantes e evolução nas pontuações dos cafés produzidos.
As ações voltadas à capacitação de técnicos, Dias de Campo e Excursões promovidas pela EMATER-RIO contribuíram para estimular os produtores mais jovens e também as mulheres rurais, os quais começaram a focar na evolução produtiva da cultura, ficando mais próximos aos processos de beneficiamento.
Graças a todo esse esforço, hoje, o Estado do Rio de Janeiro é um dos principais produtores de cafés especiais do Brasil - cultura tão tradicional na região.
Regulamento para participação no Cupping da EMATER-RIO na Semana Internacional do Café (SIC)