AGENERSA na Rua: técnicos da agência reguladora fazem fiscalização no bairro da Praça Seca, após denúncias de abastecimento de água precário na região

Em resposta ao ofício da Câmara Municipal do Rio de Janeiro e às ocorrências registradas na Ouvidoria da Agenersa referente às interrupções constantes no abastecimento de água, fiscais da Câmara de Saneamento e técnicos da Ouvidoria estiveram na Rua Florianópolis, 1528, no bairro da Praça Seca, Zona Oeste da cidade, área de concessão da Iguá Saneamento (bloco 2) para verificar a situação das denúncias e o impacto da intermitência na população local.
Durante a vistoria nesta quinta-feira (25/07), a equipe da agência reguladora constatou que o abastecimento de água estava normalizado em todas as residências da vila. No entanto, os moradores relataram que a região ficou 15 dias sem água, entre os dias 5 e 20 de julho. Apenas ao término desse período que o fornecimento começou a ser normalizado gradativamente.
A inspeção revelou que, embora o abastecimento estivesse regular no momento da visita, a pressão da rede ainda era insuficiente para garantir um fornecimento contínuo durante todo o dia. A exemplo, do imóvel nº 14 que não estava recebendo água suficiente na caixa d'água localizada a 9 metros de altura às 13h, horário de maior consumo, porém a pressão da rede tende a melhorar durante o período noturno, favorecendo o abastecimento de água aos usuários.
Como conduta da concessionária foram realizadas medições manométricas para avaliar a pressão da rede, mas os aparelhos apresentaram falhas impossibilitando uma aferição precisa. Em resposta a essa limitação, a Iguá Saneamento se comprometeu em instalar um datalogger na residência nº 13 do morador Cláudio Cerqueira Siqueira para o monitoramento da pressão durante uma semana.
Recentemente, segundo a Iguá, foi realizada uma intervenção para interligar dois distribuidores na rua, com o objetivo de aumentar a pressão e a vazão da rede, que estava obstruída devido à corrosão da tubulação antiga de ferro fundido.
Um processo regulatório foi aberto para apurar as circunstâncias e as ações adotadas pela concessionária durante esses 15 dias sem água e seguirá monitorando os serviços prestados na região.