No dia 19 de junho é celebrado o dia mundial da conscientização sobre doença falciforme
A doença falciforme é uma patologia muito comum na população brasileira. De causa genética, pode ser considerada uma doença crônica, porque compromete diferentes órgãos, sistemas e tecidos ao longo da vida. Entretanto, acaba sendo atingida pela subnotificação ou tratamento inadequado, muitas vezes causados pela falta de informação das equipes de saúde. Visando amenizar os efeitos negativos que isso possa causar, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), por meio da Área Técnica para Saúde das Pessoas com Doença Falciforme, realizou seminário online com grandes nomes da área e divulga seu conteúdo hoje, dia mundial da conscientização sobre doença falciforme.
O webinar contou com a parceria do ECOA PUC-Rio e um público virtual de mais de 350 pessoas. A palestra abordou desde dúvidas mais comuns sobre doença falciforme até a interação da doença com a Covid-19, e contou com especialistas sobre o tema. A coordenadora da Área Técnica para Saúde das Pessoas com Doenças Falciformes da SES-RJ, Márcia Alves, mediou as exposições, comentando as falas das convidadas e compartilhando as perguntas dos espectadores.
A mesa de abertura foi composta pela superintendente de Educação Permanente, Carina Pacheco Teixeira e pela superintendente de Atenção Primária em Saúde da SES-RJ, Thaís Severino da Silva, que comentaram a importância do tema para a gestão. “Nós estamos fazendo diversas capacitações e esse webinar faz parte dessa iniciativa. Mas esse tem um recorte muito específico e muito importante, se a gente identifica que as vulnerabilidades estão sendo acentuadas nesse momento de pandemia”, disse Thaís.
A médica especializada em hematologia do Hemorio, Clarisse Lobo, compartilhou o resultado de suas pesquisas com os pacientes que são tratados na unidade e comentou a interação da doença falciforme com a Covid-19. “A presença de dor na pessoa com doença falciforme nesse período de pandemia deve merecer a atenção da comunidade de profissionais que estão atendendo nas UPAs e estão atendendo nos hospitais”, concluiu Lobo.
A médica de Família e Comunidade, Rita Helena Borret e a coordenadora das Linhas de Cuidado das Doenças Crônicas Não Transmissíveis do município do Rio de Janeiro, Cláudia Ramos, também contribuíram com suas experiências para a discussão sobre o tema.
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Assista o vídeo completo do webinar: Yxeo5_xhUw8