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Economia Azul: Governo do Estado apresenta BlueRio 2.0 e celebra desafios e inovações ambientais

Economia Azul: Governo do Estado apresenta BlueRio 2.0 e celebra desafios e inovações ambientais
Economia Azul: Governo do Estado apresenta BlueRio 2.0 e celebra desafios e inovações ambientais

Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade reforça compromisso com a sustentabilidade e a economia azul por meio de novas parcerias e tecnologias

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, anunciou na ultima quinta-feira (11/4), o BlueRio 2.0, segunda fase do programa que regulamentou e implementou um hub de startups com soluções para os desafios ambientais do Rio de Janeiro. Durante a cerimônia, as 16 iniciativas selecionadas pelo programa estadual na primeira fase também apresentaram os impactos das inovações azuis. Foram 289 startups inscritas no primeiro ano do programa. Entre elas, 194 são internacionais e representam 47 países de todos os continentes.

No encontro, as startups selecionadas foram convidadas a detalhar os respectivos projetos, desde a concepção até as etapas de contratação, destacando as lições acumuladas ao longo do caminho. Além disso, foram mostrados exemplos de como a tecnologia e novas abordagens podem ser aplicadas para melhorar a agenda ambiental fluminense, ilustrando o impacto positivo que essas inovações podem trazer para o estado.

Para o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, não há dúvidas de que o Rio de Janeiro tem potencial para se tornar a capital da economia azul.

– Expresso os meus agradecimentos pelo apoio e parceria que tornaram possível o progresso alcançado até agora. Quero apresentar aqui em primeira mão, a segunda fase do projeto BlueRio, que vai abranger temas adicionais, como turismo, educação ambiental e bioeconomia, e visa expandir mais ações para a Baía de Guanabara, unindo esforços com o setor de tecnologia da secretaria e do Inea. Contem conosco para promover uma economia azul sustentável – destacou Rossi.

O BlueRio é uma iniciativa inédita na América Latina. O hub de inovação, que atraiu startups com soluções tecnológicas para oito empresas parceiras vinculadas à economia do mar, além da própria pasta ambiental, é inspirado em iniciativas de sucesso ao redor do mundo e reúne empresas de diversos perfis de inovação. O objetivo da primeira fase foi concentrar soluções analisadas localmente para cinco macro áreas estratégicas de impacto para o território fluminense: Saneamento, Portos e Logística, Navegação, Sustentabilidade e Energia.

Com a primeira fase do projeto concluída, a iniciativa expandirá para um novo ciclo e irá incluir temas como turismo, educação ambiental e bioeconomia, além de integrar novas tecnologias desenvolvidas pela secretaria e pelo Inea.

– Este é um marco importante, celebrando um ano de projeto dedicado a melhorar o ecossistema do Rio de Janeiro e despoluir nossa região. Nosso objetivo é olhar para trás nos próximos anos com orgulho, sabendo que fizemos a diferença. Precisamos acreditar no processo e nos comprometer com as etapas que ainda estão por vir. O desenvolvimento econômico deve estar intrinsecamente ligado a um pensamento ambiental para alcançar um futuro verdadeiramente próspero e sustentável – destacou a subsecretária de Recursos Hídricos e Sustentabilidade Ambiental, Ana Asti.

Soluções tecnológicas para navegação

Entre as parcerias desenvolvidas na primeira temporada, e que continuarão na segunda fase do BlueRio, está o acordo celebrado entre a empresa marítima Wilson Sons e a startup TideWise. A cooperação, já em processo adiantado, visa monitorar a profundidade das águas navegáveis com alta precisão. A partir do rastreamento, criam-se mapas detalhados do fundo do mar e rios, identificando áreas rasas, obstáculos submersos ou quaisquer outros perigos que possam representar riscos para a navegação. É possível monitorar obstáculos por meio da emissão de pulsos sonoros para o fundo do mar ou canal, medindo o tempo de retorno e, assim, calculando riscoS. O mapeamento dos sensores gera arquivos em 2D e 3D que orientarão as embarcações a evitarem possíveis obstáculos fixos e móveis que possam causar danos. Uma parceria semelhante está já em desenvolvimento entre a TideWise e o Porto do Açu.