Inea capacita técnicos estaduais e municipais para operar armadilhas fotográficas
Unidades de conservação receberam equipamentos para monitorar a fauna fluminense
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio do Parque Estadual da Pedra Selada (PEPS), promoveu, nesta quinta-feira (12/6) uma importante capacitação voltada para gestores de unidades de conservação e técnicos estaduais e municipais da região do Médio Vale do Paraíba. O evento ocorreu na sede administrativa do PEPS, em Visconde de Mauá, e capacitou mais de 40 participantes no uso eficiente e adequado das armadilhas fotográficas recém-adquiridas pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade.
A iniciativa visa fortalecer a gestão e a conservação da biodiversidade local, habilitando os profissionais responsáveis a utilizarem tecnologias modernas para monitoramento da fauna e detecção de atividades ilegais. A formação, ministrada por técnicos do Parque Estadual do Cunhambebe e da Vale, abordou técnicas de instalação, operação, manutenção e análise de dados gerados pelas armadilhas, promovendo o aprimoramento das ações de preservação na região.
– Esse treinamento reflete o compromisso da Secretaria e do Inea com a conservação ambiental, a capacitação técnica dos profissionais envolvidos e o fortalecimento da gestão participativa nas unidades de conservação do Médio Vale do Paraíba – afirma o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
Em maio deste ano, o Governo do Estado entregou 480 câmeras que servirão para monitorar a fauna fluminense em unidades de conservação estaduais e municipais. Além dos registros visuais que otimizam as políticas de conservação, o material contribuirá para a atualização da Lista da Fauna Ameaçada no Estado do Rio de Janeiro, que resultará na publicação de um livro inédito.
As entregas acontecem no âmbito do projeto Fauna Ameaçada, capitaneado pela Subsecretaria de Mudanças do Clima e Conservação da Biodiversidade.
Mais de 1.300 espécies de animais vertebrados já foram identificadas na Mata Atlântica, que também é considerado um dos ecossistemas mais ameaçados no planeta. Dessas, aproximadamente 620 são espécies de aves, 200 de répteis, 280 de anfíbios e 260 de mamíferos, como a onça parda e o mico-leão-dourado, atualmente ameaçados de extinção.
*Sobre as unidades de conservação estaduais*
O Inea tem a competência de empreender ações para a conservação da biodiversidade fluminense, administrar as unidades de conservação (UCs) estaduais e promover e fomentar a restauração da Mata Atlântica do estado do Rio de Janeiro.
Ao todo, as 40 unidades de conservação sob administração do Inea vêm recebendo máxima atenção na sua implantação e gestão, para que cumpram da melhor maneira possível as finalidades de sua criação. São cerca de 494.017 hectares de área protegida pelo estado.