COP-16: Rio de Janeiro celebra parceria internacional para ampliar áreas protegidas
Acordo para ampliação das áreas protegidas foi anunciado nesta quinta-feira (24/10), na Colômbia
Nesta quinta-feira (24/10), durante a COP-16, na Colômbia, o Estado do Rio de Janeiro anunciou a parceria entre a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a The Nature Conservancy, que apoiará diretamente a criação e implementação de duas novas áreas protegidas estaduais. Entre os novos espaços estão o Parque Estadual Marinho das Praias Selvagens (Grumari-Prainha), com cerca de 2.200 hectares situados em uma das paisagens mais belas da capital fluminense. A parceria também prevê o estabelecimento dos arranjos de governança territorial para criação de corredores ecológicos, com especial atenção ao Corredor Ecológico Tinguá-Bocaina.
- O Estado do Rio de Janeiro tem grande experiência e já promoveu importantes avanços na gestão de áreas protegidas. Atualmente, esses espaços já protegem cerca de meio milhão de hectares de Mata Atlântica e nosso objetivo é ampliar cada vez mais essa área – afirmou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
O Corredor Ecológico Tinguá-Bocaina abrange uma área de 195 mil hectares e envolve nove municípios. Este território é estratégico por abranger um dos principais mananciais de água do Estado, o Rio Guandu e o reservatório Ribeirão das Lajes, que abastecem a região metropolitana.
O Parque Estadual Marinho das Praias Selvagens também tem como objetivo contribuir com as metas globais, sendo parte dos estudos realizados para ampliar a conservação de importantes áreas costeiras e marinhas do Rio de Janeiro.
- A Mata Atlântica abriga cerca de 70% da nossa população, porém é um dos biomas que mais perdeu vegetação nativa ao longo dos anos. Por isso, restaurar esse bioma é essencial para combater as crises de clima e biodiversidade. A TNC apoiará na gestão integrada das ações de meio ambiente do estado, permitindo o registro, acompanhamento e integração das ações para que ganhem a escala necessária - disse a diretora de Políticas Públicas e Relações Governamentais da The Nature Conservancy (TNC) Brasil, Karen Oliveira.