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Governo do Estado conclui mais uma etapa da recuperação do Túnel Extravasor de Petrópolis

Governo do Estado conclui mais uma etapa da recuperação do Túnel Extravasor de Petrópolis
Governo do Estado conclui mais uma etapa da recuperação do Túnel Extravasor de Petrópolis

Mais de 70% das obras de reforço estrutural já foram executadas


 Mais uma etapa das obras de recuperação do Túnel Extravasor, em Petrópolis, foi concluída com a finalização da concretagem do fundo da galeria, que está entre as grandes obras estruturais realizadas pelo governo Cláudio Castro para mitigar o impacto dos eventos climáticos na cidade Imperial. Com mais de 70% das intervenções já executadas, a previsão é que  o equipamento totalmente reformado seja entregue até março de 2025. Os Os secretários de Estado de Infraestrutura e Obras Públicas, Uruan Andrade,  e do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, vistoriaram o andamento da obra, considerada fundamental dentro do sistema de drenagem para reduzir alagamentos no Centro Histórico. Essa é a primeira vez desde a construção há mais de 50 anos que o extravasor passa por uma grande intervenção. 

A galeria subterrânea tem 3,2 quilômetros de extensão e permite o direcionamento de águas do Rio Palatino, no Centro, para o Rio Itamarati. Ao todo o governo do Estado está investindo R$ 71 milhões na recuperação do equipamento, considerando as intervenções da primeira fase, já concluída, (R$ 30,5 milhões) e a segunda fase, que está em andamento - R$ 41,2 milhões.


 “O extravasor foi construído  pelo governo Federal, na década de 1960 e desde então nunca recebeu nenhuma manutenção. Hoje estamos reparando toda a estrutura do túnel, refazendo a laje do fundo, as laterais, e já temos  73% da obra concluída. As equipes trabalham também na construção das comportas e a previsão é de que até março do ano que vem toda a recuperação de todo túnel esteja concluída”, explica o secretário de Obras, Uruan Andrade.

“As mudanças climáticas são uma realidade e hoje é preciso prepararmos as cidades para os eventos climáticos severos. A recuperação do túnel extravasor é uma das obras estruturais mais importantes que o Estado está realizando em Petrópolis. Ela devolve a segurança para milhares de pessoas que moram no Quissamã e é fundamental também para melhorar o sistema de drenagem na cidade, para reduzir os alagamentos no Centro Histórico, os prejuízos ao comércio e por conseqüência preservar os empregos das pessoas”, considera o secretário do Ambiente, Bernardo Rossi.     

A concretagem dos 3,2 quilômetros de extensão do  fundo do túnel - considerada uma das intervenções mais importantes para a segurança de milhares de famílias que moram na região do Quissamã - foi concluída nesta semana. Em paralelo, as equipes que trabalham na obra  atuam na construção de comportas, que irão melhorar o escoamento de águas para o túnel no período de chuvas fortes. As novas comportas serão instaladas na entrada do túnel, no Rio Palatino, na altura da Rua Souza Franco (Rua da Feira). Atualmente cerca de 70 funcionários trabalham na recuperação do túnel extravasor.

As obras começaram em julho de 2022. As intervenções são realizadas pela Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas e licenciadas pelo Instituto Estadual do Ambiente – Inea.

Na primeira etapa, foram realizados trabalhos de requalificação do fluxo hidráulico para melhor escoamento das águas pluviais e redução dos riscos de alagamento, desobstrução e desassoreamento do piso do túnel. Nessa segunda fase das intervenções, cerca de 70 funcionários atuam em diferentes frentes de trabalho para recuperação do túnel. Está sendo feita a  colocação de comportas da galeria, jateamento de concreto nas paredes e no teto, além de aplicação de resina anticorrosiva no concreto. A conclusão dos trabalhos está prevista para março de 2025. O investimento total do Estado nas duas etapas é de R$ 71,7 milhões.

A recuperação do túnel extravasor de Petrópolis faz parte das ações do Governo do Estado para fortalecer a construção de uma política de cidades resilientes, mitigar os efeitos dos eventos climáticos severos e proteger a vida da população.