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SES-RJ realiza primeira oficina regional para elaboração da Rede Alyne
Gestores das áreas técnicas das regiões Metropolitana 1 e Médio Paraíba participaram do encontro

Gestores das áreas técnicas das regiões Metropolitana 1 e Médio Paraíba participaram do encontro

 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) promoveu, nesta terça-feira (11), a primeira oficina de elaboração do Plano de Ação Regional da Rede Alyne, no auditório do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IECPN), no Centro do Rio. Gestores das áreas técnicas das regiões Metropolitana 1 e Médio Paraíba participaram do encontro, que pontuou diversos aspectos do programa do Ministério da Saúde, que busca fortalecer a rede de cuidado voltada a gestantes e puérperas. 

“Construir um plano regional é de extrema importância para a Secretaria de Estado de Saúde. Vamos atender às necessidades de cada região para que possamos avançar no cuidado integral às nossas gestantes”, afirmou a secretária da SES-RJ, Claudia Mello.  

A rede Alyne, que substituiu a rede Cegonha, vai percorrer diversos aspectos para fortalecer o parto seguro em áreas como pré-natal; parto e nascimento; puerpério e atenção integral à criança; além de sistemas logísticos, de apoio e de governança dos municípios. 

“É essencial a realização das oficinas para fortalecer a importância de um SUS coletivo e colegiado, com o objetivo de melhorar a rede de atenção à saúde materno-infantil através da construção da Rede Alyne junto aos municípios, contemplando as necessidades de cada região do estado”, disse o coordenador Estadual da Área Técnica da Saúde das Mulheres da SES-RJ, Dr. Antônio Braga. 

Estiveram presentes na reunião representantes da secretaria, entre eles a superintendente de Atenção Primária à Saúde da SES-RJ, Halene Armada; a coordenadora de saúde da criança da SES-RJ, Roberta Serra; a coordenadora de Qualidade da SES-RJ, Meirelane Rosa. 
Os trabalhos foram conduzidos pela Enfermeira Renata Alves da SES.

A Rede Alyne é uma estratégia de reestruturação da antiga Rede Cegonha, com o objetivo de reduzir a mortalidade materna em 25% no Brasil e aumentar o cuidado humanizado e integral para gestantes, parturientes, puérperas e crianças. 

A iniciativa homenageia a jovem negra Alyne Pimentel, que morreu aos 28 anos, gestante e vítima de negligência médica. O investimento do governo federal para os estados é de 1 bilhão neste ano, com a meta de diminuir a mortalidade materna de mulheres negras em 50% até 2027.