play

OUÇA A RÁDIO ROQUETTE-PINTO

94FM

RJ é o Bicho

RJ é o Bicho

< voltar

 

Rio de janeiro é o Bicho

 

 

Com o intuito de investir na conservação de biodiversidade do estado do Rio de Janeiro, favorecendo a gestão das Unidades de Conservação, a educação ambiental, a cultura, o ecoturismo e ações socioambientais, apresentamos o PROJETO RIO DE JANEIRO É O BICHO. O projeto aqui proposto permeia os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3, 11, 13 e 15, sendo também relevante para alcançarmos as metas do milênio.

o atropelamento de fauna silvestre é um impacto pouco considerado para conservação de biodiversidade no Brasil. No estado do Rio de Janeiro, pelo mapeamento realizado, ainda é uma questão com muitas lacunas e pouco investimento. Apenas quatro rodovias apresentaram dados de monitoramento, dentre eles, só duas de mais longo prazo. Isso dificulta o mapeamento e a visão geral dos atropelamentos no estado.

As dificuldades iniciais da geração do dado espacial da notificação de morte de fauna por atropelamento foram gerais, como a própria aquisição do dado. O tabelamento tem suas questões de levar um tempo, dependendo do tipo de material que chega, desde pdfs e artigos à base de dados para uma outra finalidade. O tempo de preparo do dado, para o tempo disponível de execução do projeto acaba incompatível sem uma continuidade. Parcerias com concessionaras e profissionais da área leva tempo.

Diversas áreas do ERJ não possuem qualquer notificação, mesmo apresentando Rodovias e Unidades de Conservação. A atualização da base de dados já existente é urgente, diversas rodovias, no caráter prático não apresentam função de rodovia, como diversas RJ, que hoje funcionam como RJs internas à fazenda, ou trilhas de bicicleta.

Os casos mapeados foram bem tabelados, de acordo com as rodovias. A dificuldade maior messe quesito era a ausência ou presença de informações, a depender da fonte do dado. De maneira geral, o mapeamento funcionou bem para áreas de alto números de notificações e mostra o vazio de dados, onde se sabe de rodovias de grande porte (norte do estado) sem notificações ou monitoramento. Se espera seguir no tabelamento e especialização dos dados e que o aplicativo traga ganhos na análise espacial de morte de fauna por atropelamento no ERJ.

Estas lacunas podem ser preenchidas por um conjunto de estratégias apresentadas neste relatório e que incluem, treinamento em Unidades de Conservação, maior aproximação com municípios que possam disponibilizar algo, dentro outros. Um exemplo, a criação de instrumentos de capacitação, coleta e análise integrada de dados sobre atropelamento de vertebrados silvestres no estado do Rio de Janeiro. Neste contexto, é apresentado um formulário e manual de capacitação na coleta de dados de atropelamentos de vertebrados silvestres, que foi acompanhado de treinamento in situ em duas Unidades de Conservação no Rio de Janeiro.

Adicionalmente, considerando a grande dificuldade na aquisição de informações sobre os animais atropelados nas rodovias, recomenda-se o desenvolvimento de sistemas de informação que possam ser utilizados por biólogos, pesquisadores e pela população de modo geral, para apoiar a coleta de dados sobre atropelamento de fauna no ERJ. Nesse sentido, dentro dos produtos resultantes deste projeto, foi elaborado um relatório contendo a especificação dos requisitos referentes a um aplicativo para dispositivos móveis, que poderia ser utilizado para apoiar a coleta de dados. Outro relatório desenvolvido incluiu a especificação dos requisitos de um site, onde seria realizada a gestão do sistema e seriam disponibilizadas as informações sobre atropelamento de fauna para a sociedade. Além disso, apresentou-se o modelo de dados necessário para atender aos sistemas de informação citados, assim como a infraestrutura computacional demandada para suportar estes sistemas de informação e seu banco de dados. Estes produtos são essenciais e servem de base para a construção futura de soluções computacionais que poderão auxiliar na obtenção mais ampla e consistente das informações sobre atropelamentos de fauna no ERJ.

Os mecanismos/ferramentas supracitados forma criados no contexto da realizado de estado do Rio de Janeiro, mas podem servir de modelo e ser adaptados para aplicação em outros contextos e regiões do Brasil, como no caso, por exemplo, do registro de atropelamentos de animais domésticos nas rodovias brasileiras.

Tendo em vista a conclusão do trabalho, cria-se o projeto Rio de Janeiro é o bicho, para suprir alguns pontos levantados e ampliar o tema.

O Projeto está dividido em cinco eixos temáticos: monitoramento; recebimento de animais, soltura e conservação; ações mitigadoras; educação; e sistemas de informação e apoio à decisão e geoprocessamento. Neste contexto, o projeto “Rio de Janeiro é o Bicho” incluirá o monitoramento da fauna silvestre atropelada nas vias do estado; possível monitoramento de fauna através de armadilhas fotográficas dentro de Unidades de Conservação ou um estudo amplo da literatura da fauna local; estudo de viabilidade  de novos Centros de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS); estudo com possíveis novas áreas de soltura de animais silvestres apreendidos, resgatados ou reabilitados; implementação de sistemas de informação e aplicativo com foco também no cientista-cidadão; educação ambiental em escolas; implementação de museu de fauna silvestre; e treinamentos de agentes ambientais (guardas-parque, secretários de meio ambiente, polícia florestal, entre outros).

 

BICHO NA PISTA

 

 

Eixos do trabalho:

EIXO 1 – MONITORAMENTO DE FAUNA SILVESTRE (Bicho na Pista);

EIXO 2 – RECEBIMENTO DE ANIMAIS SILVESTRES, SOLTURA E CONSERVAÇÃO;

EIXO 3 – AÇÕES PARA MITIGAÇÃO;

Eixo 4 – EDUCAÇÃO E INFORMAÇÃO AMBIENTAIS;

Eixo 5 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E APOIO À DECISÃO E GEOPROCESSAMENTO.