Aparando as arestas: Mudança de elenco produz resultado e Brasil triunfa sobre EUA

Apostando em Lorena como central titular seleção venceu sem perder nenhum set

A seleção feminina de Vôlei venceu na noite de ontem (05/06) seu confronto contra a seleção dos Estados Unidos, confirmando que o técnico Zé Roberto parece ter acertado em suas escolhas nas escalações desde a estreia do grupo.

Com uma seleção parcialmente renovada para jogar a Liga das Nações Feminina de vôlei, o Brasil ganhou seu segundo confronto consecutivo ontem sem perder nenhum set. 

O triunfo por 3 sets a 0 (25/18, 25/17 e 25/19) foi especial, já que a partida ocorreu 10 meses depois de as norte-americanas derrotarem a seleção nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

A partida teve como novidade a escalação da central Lorena como titular pela primeira vez, que se destacou em quadra como terceira maior pontuadora da equipe, empatada com Julia Bergmann. A jogadora subiu inúmeras vezes, realizando três bloqueios importantes e marcando cinco pontos de ataque, exibindo energia e entrosamento com a equipe.

Depois do fim da partida, Lorena comentou sobre sua estreia como titular na equipe: “Se eu entrei bem foi porque todo mundo estava bem comigo. Estávamos fluindo juntas. Eu ter ajudado com isso é importante pois jogando bem, consigo segurar um bloqueio, consigo ajudar a levantadora e consigo amortecer bastante bolas. Então, é interessante manter essa linha confiante que a gente está tendo.”

Com a vitória no clássico, o time de Zé Roberto está atualmente com seis pontos na tabela, depois de superar a República Tcheca na estreia, também por 3 sets a 0. Os Estados Unidos, por sua vez, ainda marcaram nenhum ponto, já que perderam para a Itália, por 3 sets a 0, na partida de estreia.

A seleção brasileira volta à quadra no sábado (06/06), encarando a Alemanha, às 13h30. A seleção se despede do Rio de Janeiro no domingo, às 10h, contra a Itália, que é a atual campeã olímpica.

A equipe verde e amarela joga pelo título inédito, tendo estado na final da Liga por três vezes consecutivas entre 2019 e 2022. Ela ficou em quarto em 2018 e 2024, e em quinto em 2023.

Por Enzo Anselmo