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Governo do Estado amplia número de salas de apoio à amamentação
Governo do Estado amplia número de salas de apoio à amamentação

Com a inauguração da sala de apoio à amamentação no edifício Erasmo Braga, que abriga as servidoras das Secretarias de Estado da Mulher, Planejamento, Educação, Assistência Social e Controladoria-Geral do Estado, o Governo do Estado avança na criação de espaços destinados ao suporte das mulheres trabalhadoras que amamentam. Ao todo, são oito salas em unidades estaduais e 68 em todo o estado, considerando instituições públicas e privadas.

- Esse é um passo fundamental para garantir que as mulheres tenham condições dignas de conciliar a maternidade com a vida profissional. A amamentação é essencial para o desenvolvimento saudável dos bebês, e oferecer esse suporte às nossas servidoras reforça o compromisso com a equidade e o bem-estar no ambiente de trabalho, - destacou a secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar.

A sala de apoio à amamentação oferece às lactantes conforto, privacidade e segurança para amamentar o bebê, esvaziar as mamas e armazenar o leite em frascos previamente esterilizados para, em outro momento, oferecer ao filho ou doá-lo para bancos de leite humano.

Para a servidora Milena Moura, a iniciativa representa um acolhimento essencial às mães que trabalham. 

- Eu tenho um bebê de um ano e estou grávida da minha segunda filha. Vim de uma mãe que trabalhou muito e sempre foi muito presente, então entendi muito cedo que eu poderia ser mãe e poderia trabalhar, assim como minha mãe fez. Trabalhar é um ponto importante, e ser mãe também é muito importante. Quando soube da inauguração da sala, fiquei feliz não só por mim, mas porque acredito que devem existir outras servidoras que, assim como eu, trabalham, estudam, se qualificam e querem ser mães. Poder sentir esse apoio no ambiente de trabalho, saber que há esse acolhimento, faz toda a diferença - enfatizou.

Desde o acolhimento em um espaço exclusivo para a coleta do leite, com estrutura e equipamentos adequados, até a prevenção de problemas como leite empedrado e a ampliação do aleitamento materno para além da licença-maternidade, com seus benefícios para a saúde do bebê, a iniciativa fortalece a construção de um ambiente de trabalho mais equitativo, diverso e inclusivo. 

Para a servidora Luciana Batista, a nova sala representa um grande avanço em sua rotina de amamentação. 

- Quando voltei da licença-maternidade, meu filho não aceitou a fórmula e não mamava. Como aqui não tinha uma sala de amamentação, eu tirava o leite e precisava jogar fora. Agora, vou poder armazená-lo corretamente. Muitas vezes, meu marido vem de São João de Meriti para trazer meu filho até aqui para mamar, e eu acabava amamentando no carro. Agora, tenho um espaço acolhedor para tirar e armazenar o leite e também para amamentar meu filho.

Dados sobre amamentação
Menos da metade das crianças brasileiras (45,7%) são amamentadas de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida, segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI), publicado em 2021. Uma das Metas Globais de Nutrição da Agenda 2030, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), é aumentar esse número para 70% até 2030.

A prevalência do aleitamento materno continuado no segundo ano de vida (entre crianças de 12 a 23 meses) é de 43,6%, ou seja, a maioria das crianças nessa faixa etária não está sendo beneficiada pela amamentação prolongada

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