Recorde amargo: Gui Santos bate recorde na NBA mas não impede derrota

O jovem ala obteve a até então melhor marca da sua jovem carreira, em partida do Golden State Warriors contra o Sacramento Kings
O brasiliense Gui Santos, atleta do Golden State Warriors, quebrou um recorde pessoal na última quarta-feira (22/01), quando marcou 16 pontos na partida contra o Sacramento Kings. Ele vem ganhando cada vez mais espaço dentro de quadra, ainda que não esteja sendo relacionado como titular pelo técnico Steve Kerr.
O desempenho do ala brasileiro foi superior às atuações contra o Utah Jazz, no ano passado, e contra o Detroit Pistons, há duas semanas, onde ele somou 13 pontos. Essa é a segunda temporada que o atleta de 22 anos joga na mais importante liga de basquete do planeta.
Mesmo sendo escanteado no início da temporada, Santos tem se mostrado cada vez mais importante na equipe, com ele sendo o principal responsável pelo salto no placar dado pelos Warriors no segundo quarto, que ficou em 65 a 48. Com um tempo de quadra de 23 minutos, o ala anotou cinco rebotes e deu duas assistências, se destacando também no final do último quarto.
No entanto, nem suas quatro cestas de três pontos e nem seus 80% de aproveitamento em chutes do perímetro (espaço da quadra atrás da marca de três pontos) impediram a derrota dos Warriors. A equipe foi derrotada pelo placar de 123 a 117 para os seus “vizinhos”, o time do Sacramento Kings.
A equipe de São Francisco fez um jogo consistente na maior parte do tempo, mas perdeu o ritmo e se deixou ser superado pelos Kings, que aplicaram a 22ª derrota dos Warriors na NBA. Com um saldo negativo, somando só 21 triunfos, o Golden State amarga o 21º lugar na classificação da Conferência Oeste, ficando de fora da zona de playoffs.
Já o time de Sacramento chega a sua 10ª vitória em 12 jogos, acumulando 23 vitórias e 20 tropeços, ficando em 7º lugar na conferência oeste, abrindo caminho para a disputa dos playoffs. O principal destaque dos Kings foi DeMar DeRozan, que marcou 32 pontos e acumulou cinco rebotes.
Por Enzo Anselmo